E agora eu vos comando, a todos vós, espíritos que foram atraídos à energia deste círculo, ouvi-me, pois sou o magista e o exorcista, e o mestre das forças da matéria. Comando-vos, ó espíritos invisíveis, que partam para vossas habitaçães e moradias, e que haja paz entre eu e vós, e que estejais sempre prontos a vir quando fordes invocados e chamados. Ouvi-me, em Nome de Ra-Hoor-Khuit; farei guerra, caso necessário. Ouvi me, em Nome de Nuit, que proclamarei paz, se eu julgar que deva ser feita.
Ouvi-me, ó espíritos invisíveis, que vagaram para as bordas de meu círculo, sede amigáveis para comigo, pois sou um Magista que conhece os mesmos Deuses que conheceis, um verdadeiro adorador do Altíssimo, este é meu nome!
(Esta Permissão para Partir é muito recomendada por
David Bersson, que utiliza uma semelhante em seus trabalhos diários do
Templo. Ela é a epítome da lógica sadia para fazer o máximo possível de bons amigos
nos planos interiores. Os planos interiores, afinal, estão cheios de
seres, alguns dos quais podem ser muito úteis quando vocâ se mudar para lá de
vez. O Inferno pode ser nada mais nada menos do que não ter amigos
suficientes, não é mesmo? Não importa, sempre fui uma criatura social -
afinal de contas, quem não conhece.
David Bersson)